De Hogra para Hirak: Neocolonialismo, memória e dissidência política juvenis no Rif
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Resumo (analítico)
As teorias sobre os movimentos sociais dominantes são baseadas em experiências ocidentais. No entanto, ¿em que medida elas podem nos ajudar a compreender o processo de construção solidária de práticas políticas em contextos politicamente autoritário não-ocidentais? Bayat e a sua excepcionalidade árabe nos advertem que, nas ciências sociais, o uso de modelos epistemológicos ocidentais em contextos não-ocidentais tem frequentemente esquecido as múltiplas particularidades desses territórios, sociedades, dos processos que nelas surgem e se desenvolvem. Este artigo, no âmbito do projeto Transgang, tomará como caso de estudo um movimento social que surgiu na região do Rif em 2016 o qual foi liderado por jovens, visando analisar as suas particularidades culturais a partir de perspectivas decoloniais. Finalmente, apresentar-se-ão algumas conclusões abertas para futuras pesquisas sobre movimentos sociais juvenis nas sociedades árabes.
Palavras-chave: Juventude, movimentos sociais, colonialismo, descolonialismo, primavera árabe, Hirak, Rif, Morocco.
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
-
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
-
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
-
CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Referências
Al-Maarouf, M. D., & Belghazi, T. (2019). The event of death: Reflections on the dynamics of emotions and embodied resistance in the Moroccan contexts of hirak (movement) and la hirak ((non)movement). Journal of Cultural Studies, 33(4), 632-656. https://doi.org/10.1080/09502386.2018.1543335
Al-Messiri, S. (1974). Ibn al-balad: A concept of Egyptian identity. Brill.
Al-Sharnouby, D. (2017). In absence of a hero figure and an ideology: Understanding new political imaginaries and practices among revolutionary youth in Egypt. Middle East Topics & Arguments, 9, 84-95, https://doi.org/10.17192/meta.2017.9.6835
Bamyeh, M. A. (2012). Anarchist philosophy, civic traditions and the culture of Arab revolutions. Middle East Journal of Culture and Communication, 5(1), 32-41. https://doi.org/10.1163/187398612x624355
Bayat, A. (2013). Life as politics: How ordinary people change the Middle East. Stanford University Press. https://doi.org/10.1515/9780804786331
Burke, E. (1986). Understanding Arab social movements. Arab Studies Quarterly, 8(Fall), 333-345.
De Madariaga, M. R. (2009). Abd-el-Krim el Jatabi: la lucha por la independencia. Alianza.
Feixa, C. (Dir.), Sánchez-García, J. (Coord.), Ballesté, E., Cano-Hila, A. B., Masanet, M.-J., Mecca, M., & Oliver, M. (2019). La (Trans) banda: notas y cuestiones para la investiga-ción de grupos juveniles de calle (Transgang Working Papers 2.2). Universitat Pompeu Fabra; European Research Council. https://doi.org/10.31009/transgang.2019.wp02.2
Grosfoguel, R. (2011). Racismo epistémico, islamofobia epistémica y ciencias sociales coloniales. Tabula Rasa, (14), 341-355. https://doi.org/10.25058/20112742.431
Hodgson, M. (1974). The venture of Islam: Conscience and history in a world civilization: Vol. 1. The classical age of Islam. University of Chicago Press.
Honwana, A. (2013). Youth and revolution in Tunisia. Zed Books.
Human Rights Watch. (2018). Informe Mundial 2018. http://bit.ly/2LIVDe9
Loudiy, F. (2014). Transitional justice and human rights in Morocco: Negotiating the years of lead. Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315856063
Martín, M. (2002). El colonialismo español en Marruecos (1860-1956). Club de Amigos de la Unesco.
Melucci, A. (1991). La acción colectiva como construcción social. Estudios Sociológicos del Colegio de México, IX(26), 357-364.
Mignolo, W. (2015). Habitar la frontera: sentir y pensar la descolonialidad. CIDOB.
Peregil, F. (2018). El líder de las protestas del Rif, condenado a 20 años de cárcel. El País. https://elpais.com/internacional/2018/06/27/actualidad/1530085677_392283.html
Quijano, A. (1989). Modernidad, identidad y utopía en América Latina. El Conejo.
Quijano, A. (2014). Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/ descolonialidad del poder. Clacso.
Salafranca, J. (2001). El sistema colonial español en África. Algazara.
Sánchez-García, J. (2018). De la esperanza a la represión: el interminable «estado de emergencia» en Egipto. En L. Queirolo-Palma, & L. Stagi (Eds.), Winou el shabab (pp. 81-114). Genova University Press.
Schielke, S. (2015). Egypt in the future tense: Hope, frustration, and ambivalence before and after 2011. Indiana University Press. https://doi.org/10.2307/j.ctvxkn64g
Seddon, D. (1986). Riot and rebellion: Political responses to economic crisis in North Africa, Tunisia, Morocco and Sudan. University of East Anglia.
Singerman, D. (1995). Avenues of participation: Family, politics and networks in urban quarters of Cairo. Princeton University Press.
Slymovics, S. (2005). The performance of human rights in Morocco. Pensilvania University Press.
Tilly, C. (2004). Social movements, 1768-2004. Paradigm Publishers.
Vairel, F. (2015). Politique et mouvements sociaux au Maroc. Presses de Sciences.
Walton, J., & Seddon, D. (1994). Free markets & food riots: The politics of global adjustment. Blackwell.