Estudo teórico sobre o uso conceito de paisagem em pesquisas arqueológicas
Contenido principal del artículo
Resumen
O estudo da paisagem em Arqueologia presume o uso de diferenciadas categorias em diferentes áreas do conhecimento, tendo como foco a compreensão das relações existentes entre humanos e seus ambientes. Esse artigo teve como preocupação apresentar os diferentes paradigmas em que o uso do conceito de paisagem tem sido utilizado em Arqueologia, inclusive como meio de ampliação da noção de sítio arqueológico. É sabido que os humanos percorrem o ambiente em que vivem, nos quais percepções e conceitos são estabelecidos por meio dos processos cognitivos e, consequentemente, culturais. Assim, a paisagem passa a ser compreendida como uma construção social, tendo como base teórica para tal entendimento os conceitos de: Estabelecimento de Mauss; Lugar de Binford; e Lugares Persistentes de Schlanger.
Palavras-chave: Paisagem, estabelecimento, lugar, lugares persistentes.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Usted es libre de:
- Compartir - copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
- Adaptar - remezclar, transformar y construir a partir del material
- La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia
Bajo los siguientes términos:
-
Atribución - Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
-
NoComercial - Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales.
-
CompartirIgual - Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir su contribución bajo la lamisma licencia del original.
- No hay restricciones adicionales - No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.
Cómo citar
Referencias
Binford, L. R. (1982). The Archaeology of Place. Journal of Anthropological Archaeology, 01, pp. 05-31.
Binford, L. R. (1992). Seeing the present and interpreting the past - and keeping things straight. In: Rossignol, J. & Wandsnider, L. Space, Time and Archaeological Landscapes, (pp. 43-59). New York: Plenum.
Binford, L. R. (2001). Constructing Frames of Reference - an analytical method for archaeological theory building using hunter-gatherer and environmental data sets. Berkley: University of California Press.
Criado Boado, F. (1991).Construcción social del espacio y reconstrucción arqueológica del paisaje. Boletín de Antropología Americana, 24, pp. 5-29.
Dunell, R. C. (2007). Classificação em Arqueologia. São Paulo: Edusp.
Geertz, C. (1989). A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC Editora.
Geertz, C. (2001). O Saber Local. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes.
Hegmon, M. (2003). Setting theoretical egos aside: issues and theory in North American Archaeology. American Antiquity, 68 (02), pp. 213-243.
Hitchcock, R. K. & Bartram, L. E. (1998). Social boundaries, technical system, and the use of space and technology in the Kalahari. In: Stark, M. The Archaeology of Social Boundaries. Washington: Smithsonian Institution Press, pp. 12- 49.
Hodder, I. (1986). Reading the Past. Cambridge: Cambridge Press.
Hodder, I. (1987). Converging traditions: the search for symbolic meanings in archaeology and geography. In: Wagstafe, J. M. (ed.) Landscape of Culture: geographical and archaeological perspectives. New York: Basil/ Blackwell.
Johnsen, H. & Olsen, B. (1992). Hermeneutics and Archaeology: on the philosophy of contextual archaeology. American Antiquity, 57 (03), pp. 419-436.
Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos: ensaio de Antropologia Simétrica. São Paulo: Editora 34.
Lévi-Strauss, C. (2008). O Pensamento Selvagem. 9a ed. Campinas: Papirus.
Mauss, M. (1974a). Ensaio sobre as variações sazoneiras das sociedades esquimó. In: Sociologia e Antropologia, (pp. 237-331). São Paulo: Edusp.
Mauss, M. (1974b). Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Sociologia e Antropologia, (pp. 37-184). São Paulo: Edusp.
Morais, J. L. de (2000). Tópicos da Arqueologia da Paisagem. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, MAE/ USP, 10, pp. 03-30.
Morais, J. L. de (2006). Reflexões acerca da Arqueologia Preventiva. In: Mori, Souza, Bastos & Gallo (org.) Patrimônio: atualizando o debate, (pp. 191- 220). Brasília: Iphan.
Schiffer, M. B. (1972). Archaeological Context and Systemic Context. American Antiquity, 37 (2), pp. 156-165.
Schlanger, S. (1992). Recognizing Persistent Places in Anasazi Settlement Systems. In: Rossignol & Wandsnider. Space, Time, and Archaeological Landscapes, (pp. 91-112). New York and London: Plenum Press.
Silva-Mendes, G. L. (2007). Caçadores coletores na serra de Paranapiacaba durante a transição do Holoceno médio para o tardio (5920 a 1000 anos A.P.). 503f, 2v. Dissertação (Mestrado em Arqueologia). Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, MAE/USP, 2007.