De Hogra para Hirak: Neocolonialismo, memória e dissidência política juvenis no Rif
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Resumo
Resumo (analítico)
As teorias sobre os movimentos sociais dominantes são baseadas em experiências ocidentais. No entanto, ¿em que medida elas podem nos ajudar a compreender o processo de construção solidária de práticas políticas em contextos politicamente autoritário não-ocidentais? Bayat e a sua excepcionalidade árabe nos advertem que, nas ciências sociais, o uso de modelos epistemológicos ocidentais em contextos não-ocidentais tem frequentemente esquecido as múltiplas particularidades desses territórios, sociedades, dos processos que nelas surgem e se desenvolvem. Este artigo, no âmbito do projeto Transgang, tomará como caso de estudo um movimento social que surgiu na região do Rif em 2016 o qual foi liderado por jovens, visando analisar as suas particularidades culturais a partir de perspectivas decoloniais. Finalmente, apresentar-se-ão algumas conclusões abertas para futuras pesquisas sobre movimentos sociais juvenis nas sociedades árabes.
Palavras-chave: Juventude, movimentos sociais, colonialismo, descolonialismo, primavera árabe, Hirak, Rif, Morocco.
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