Conflicto con la ley y sexismo: percepciones de adolescentes de Sergipe (Brasil)
Main Article Content
Abstract
El objetivo de este estudio es investigar cómo adolescentes, privadas de libertad, perciben la situación de conflicto con la ley y el sexismo. Participaron cuatro adolescentes que cumplían medida socioeducativa de privación de libertad en Sergipe (Brasil). Se realizaron entrevistas semiestructuradas, interpretadas mediante análisis de contenido temático. Surgieron dos categorías: "diferencias de género en la infracción: la transgresión como característica masculina" y "diferencias de género en la medida socioeducativa: la obediencia como característica femenina", indicando el impacto del género en la percepción de estas adolescentes. En conjunto, los resultados muestran que la atención al género y la relación entre conflicto con la ley y sexismo son aspectos fundamentales para lograr los ideales de la legislación brasileña, que es respetar las especificidades de las adolescentes en una protección integral e igualitaria.
Palabras clave: Adolescente en conflicto con la ley; medidas socioeducativas; género; sexismo.
Downloads
Article Details
Section

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
You are free to:
- Share - copy and redistribute the material in any medium or format
- Adapt - remix, transform, and build upon the material
- The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
-
Attribution - You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
-
NonCommercial - You may not use the material for commercial purposes.
-
ShareAlike - If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.
How to Cite
References
Abramovay, M., & Feffermann, M. (2014). Novas feminilidades e gangues em Brasília. Em V. Duarte, & M. I. Cunha (Org.), Violências e Delinquências Juvenis Femininas: género e (in) visibilidades sociais (pp. 41-60). Humus.
Alvarado, S. V., Vommaro, P., Patiño, J. A., & Borelli, S. H. S. (2021). Estudios de juven-tudes: una revisión de investigaciones en Argentina, Brasil y Colombia, 2011-2019. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 19(2), 1-25. https://doi.org/10.11600/rlcsnj.19.2.4545
Allport, G. W. (1954/1979). The nature of prejudice. Addison Wesley.
Aranzedo, A. C. (2015). "Meninas": os conflitos com a lei e as representações das medidas socioeducativas. Psicologia e Saber Social, 4(2), 265-276. https://doi.org/hgkq
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições.
Barros, A. F. (2019). Gênero, sexualidades e corporeidades: reflexões dentro das unidades socioeducativas do Rio de Janeiro. Revista Interinstitucional Artes Educar, 5(1), 30-45. https://doi.org/10.12957/riae.2019.39659
Butler, J. (1990/2015). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Editora José Olympio.
Caldeira, M. C., & Moreira, M. I. C. (2020). "Menina bonita do laço de fita": tecendo caminhos e práticas para uma proposta socioeducativa na medida de internação. Revista Fragmentos de Cultura-Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, 30(2), 212-226. https://doi.org/10.18224/frag.v30i2.7950
Cardoso, P. C., & Fonseca, D. C. (2019). Adolescentes autores de atos infracionais: dificuldades de acesso e permanência na escola. Psicologia & Sociedade, (31). https://doi.org/hgkr
Carvalho, O. F. D., & Jardilino, J. R. L. (2017). A invisibilidade da mulher no sistema prisional brasileiro: esquecidas no tempo e no espaço. Revista Educação e Políticas em Debate, 6(2), 236-254.
Conselho Nacional de Justiça. (2012). Panorama nacional: a execução das medidas socioeducativas de internação. https://bit.ly/3oCTIIT
Connor, R. A., Glick, P., & Fiske, S. T. (2016). Ambivalent sexism in the twenty-first century. Em C. Sibley & F. K. Barlow (Eds.), The Cambridge handbook of the psychology of prejudice (pp. 295-320). Cambridge University Press. https://doi.org/gw4q
Coscioni, V., Costa, L. L. A., Rosa, E. M., & Koller, S. H. (2017). O cumprimento da medida socioeducativa de internação no Brasil: uma revisão sistemática da literatura. Psico, 48(3), 231-242. https://doi.org/10.15448//1980-8623.2017.3.24920
Coscioni, V., Farias, B. G., Rosa, E. M., & Koller, S. H. (2019). Signi"cados do mundo do crime para adolescentes em medida socioeducativa de internação, Brasil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 17(2), 318-338. https://doi.org/hgks
Coutinho, M. (2019, 5 de fevereiro). Supremo mantém punição a juíza que deixou adolescente presa com 30 homens. Extra. https://glo.bo/3gHhnU0
Ferrão, I. S., Santos, S. S., & Dias, A. C. G. (2016). Psicologia e práticas restaurativas na socioeducação: relato de experiência. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(2), 354-363. https://doi.org/10.1590/1982-3703000122014
Garcia, A. M., & Gonçalves, H. S. (2019). Sexualidade na medida socioeducativa de internação: traçando pistas por uma revisão da literatura. Psicologia: Ciência e Profissão, (39). https://doi.org/10.1590/1982-3703003184463
Garrido, A., Ãlvaro-Estramiana, J. L., & Rosas-Torres, A. (2018). Estereotipos de género, maternidad y empleo: un análisis psicosociológico. Pensando Psicología, 14(23), 2382- 3984. https://doi.org/10.16925/pe.v14i23.2261
Germano, I. M. P., Monteiro, R. A. F. G., & Liberato, M. T. C. (2018). Criminologia crítica, feminismo e interseccionalidade na abordagem do aumento do encarceramento feminino. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(2), 27-43. https://doi.org/hgkt
Giménez, E. R. (2017). Adolescentes infractoras: la perspectiva de género en los procesos de socialización y judicialización de las adolescentes en con$icto con la ley. Trabajo Social Hoy, (82), 41-65. https://doi.org/10.12960/tsh.2017.0015
Glick, P., & Fiske, S. T. (2001). An ambivalent alliance: Hostile and benevolent sexism as complementary justifications for gender inequality. American Psychologist, 56(2), 100- 109. https://doi.org/10.1037/0003-066X.56.2.109
Leal, D. M., & Macedo, J. P. (2019). Os discursos protetivos e punitivos acerca dos adolescentes em medida de internação no Brasil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 17(1), 207-221. https://doi.org/10.11600/1692715x.17112
Lima, A. L. D., Costa, R. D. S., Almeida, S. P. D., & Zappe, J. G. (2019). O conhecimento científico acerca do sistema socioeducativo brasileiro: lacunas e transbordamentos a se pensar na proteção integral do adolescente. Revista Brasileira de Iniciação Científica, 6(6), 209-223.
López-Gallego, L., Galeotti-Galmés, R., & Montes-Maldonado, C. (2018). Gestión de las sexualidades en los sistemas penales: las adolescentes mujeres. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 16(1), 413-426. https://doi.org/g5f7
Machado, I. V., & Veronese, J. R. P. (2010). "Meninas invisíveis": uma discussão sobre diversidade de gênero e proteção integral no sistema sócio-educativo brasileiro. Fazendo Gênero. Diásporas, Diversidades, Deslocamentos, (9), 1-9.
Ministério da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos [Brasil]. (2019). Levantamento anual Sinase 2017. https://bit.ly/3LEIU75
Ministério da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos [Brasil] (2020). Balanço 2019. Ligue 180. https://bit.ly/35VCgZt
Oliveira, M. C. S. L. D., Costa, D. L. P., & Camargo, C. K. D. (2018). Infração juvenil feminina e socioeducação: um enfoque cultural e de gênero. Estudos & Pesquisas em Psicologia, 18(1), 72-92. https://doi.org/10.12957/epp.2018.38110
Pedregosa, P. R., & Díaz, R. M. (2016). Sexismo hostil y benevolente en adolescentes: una aproximación. Revista Iberoamericana de Educación, 72(1), 31-45. https://doi.org/hgkv
Presidência da República [Brasil]. (1990). Lei 8069. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. https://bit.ly/3oH6A0B
Presidência da República [Brasil]. (2012). Lei 12 594. Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional. https://bit.ly/3HMmEFV
Santos, E. A., & Legnani, V. N. (2019). Construção social do fracasso escolar das adolescen-tes em conflito com a Lei. Psicologia: Ciência e Profissão, (39). https://doi.org/gf8bx8
Santos, J. B. L., & Silva, M. S. D. (2019). Encarceramento feminino: reflexões acerca do abandono afetivo e fatores associados. Revista Psicologia Política, 19(46), 459-474. Scortegagna, H. M., Nunes, R. E. B., Pichler, N. A., & Portella, M. R. (2019). Interação de adolescentes privados de liberdade com seus avós no processo de viver e envelhecer. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 22(2). https://doi.org/hgkw
Scott, J. W. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.
Unicef. (1990). Regras mínimas das Nações Unidas para a proteção dos jovens privados de liberdade. https://crianca.mppr.mp.br/pagina-1076.html
Vinet, E., & Bañares, P. A. (2009). Caracterización de personalidad de mujeres adolescentes infractoras de ley: un estudio comparativo. Paidéia, 19(43), 143-152. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000200002