Cecilia's infraction trajectory: a case study from a psychoanalytic perspective
Main Article Content
Abstract
(analytical)
In view of the scarcity of works that deal with the involvement of girls and women with crime, we aim to present a case study of female delinquency, extracted from the partial results of the research "Life course and delinquent trajectory: an exploratory study of events and narratives of vulnerable young people". We will use the theoretical perspective of psychoanalysis in order to analyze the Individual Service Plan, the semi-structured interview and the Narrative Memoir of a young woman we call Cecilia, in honor of the Brazilian poet Cecilia Meireles. It is a brown woman who was sexually abused in childhood, became a mother in adolescence and had her partners killed for involvement in crime.
Also entangled in criminality, she seeks refuge and guidance in an Afro religion.
Keywords: Case study, Psychoanalysis, Woman and society, Teenager in conflict with the law.
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
You are free to:
- Share - copy and redistribute the material in any medium or format
- Adapt - remix, transform, and build upon the material
- The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
-
Attribution - You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
-
NonCommercial - You may not use the material for commercial purposes.
-
ShareAlike - If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.
How to Cite
References
Almeida, L. M. P. de (2006). Vulnerabilidade Social. Desenvolvimento humano no Recife. Atlas Municipal. https://bit.ly/2DtKidV
Andrés-Candelas, M. (2016). La construcción sociohistórica de la "infancia peligrosa" en España. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 14(1), 95-106. https://doi.org/10.11600/1692715x.1415220615
Arpini, D. M., Siqueira, A. C., & Savegnago, S. D. O. (2012). Trauma psíquico e abuso sexual: o olhar de meninas em situação de vulnerabilidade. Psicologia: Teoria e Prática, 14(2), 88-101.
Arredondo, V., Saavedra, C., Troncoso, C., & Guerra, C. (2016). Develación del abuso sexual em niños y niñas atendidos em la Corporación Paicabi. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 14(1), 385-399. https://doi.org/10.11600/1692715x.14126230215
Assis, S. G., & Constantino, P. (2001). Filhas do mundo: infração juvenil feminina no Rio de Janeiro. Fiocruz.
Ãvila-Navarrete, V. C. (2017). ¿Corresponsabilidad familiar en instituciones de reeducación para adolescentes infractores? Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 15(2), 1191-1206. https://doi.org/10.11600/1692715x.1522712102016
Azevedo, L. J. C. de, & Brandão, E. P. (2019). Trauma e a transmissão psíquica geracional. Ãgora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 22(1), 8-18. https://doi.org/10.1590/s1516-14982019001002
Prefeitura de Belo Horizonte. (2013). Diagnóstico da situação da criança, do adolescente e do jovem em Belo Horizonte-Livro 10: sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. Cooperativa de Trabalho de Professores Universidade Livre. https://bit.ly/2EDgU5t
Birman, P., & Machado, C. (2012). A violência dos justos: evangélicos, mídia e periferias da metrópole. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27(80), 55-69.
Bourdieu, P. (2014). A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. BestBolso.
Brasil. (1940). Código Penal. https://bit.ly/2BTzBko
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. https://bit.ly/2BYgZQo
Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Brasil. (2006). Lei n°. 11.343, de 23 de agosto de 2006. https://bit.ly/39QVY6J
Brasil. (2012a). Lei n°. 12.650, de 17 de maio de 2012. https://bit.ly/3gpMsKn
Brasil. (2012b). Lei n° 12.594, de 18 de Janeiro de 2012. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm
Brasil. (2015). Dos espaços aos direitos: a realidade da ressocialização na aplicação das medidas socioeducativas de internação das adolescentes do sexo feminino em conflito com a lei nas cinco regiões. Conselho Nacional de Justiça. https://bit.ly/2BVF4r5
Brasil. (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: Infopen. Ministério da Justiça e Segurança Pública; Departamento Penitenciário Nacional.
Brasil. (2018). Atlas da violência 2018. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Butler, J. (2017). Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Civilização Brasileira.
Castel, R. (1997). A Dinâmica dos Processos de Marginalização: da vulnerabilidade a "des"liação". Caderno CRH, 10(26), 19-40.
Cunha, C. V. (2014). Religião e criminalidade: tra"cantes e evangélicos entre os anos 1980 e 2000 nas favelas cariocas. Religião e Sociedade, 34(1), 61-93. https://doi.org/10.1590/S0100-85872014000100004
Dias, V. M. P. W. (2013). Juventude, religião e criminalidade. Revista Nures, 9(23), 1-17.
Diniz, S. G. (2013). Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Em G. Venturi & T. Godinho (Orgs.), Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado (pp. 30-50). Edições Sesc.
Diógenes, G. (2003). Itinerários de Corpos Juvenis. Annablume.
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Edu'a.
Fernandes, F. (2008). A integração do negro na sociedade de classes: o legado da "raça branca". Globo.
Freud, S. (1996a). Luto e melancolia. Em S. Freud (ed.), A história do movimento psicanalítico: artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916) (pp. 249-263). Imago. (Obra original publicada en 1917).
Freud, S. (1996b). Além do princípio do prazer. Em S. Freud (Ed.), Além do Princípio de Prazer, Psicologia de Grupo e Outros Trabalhos (1920-1922) (pp.13-75). Imago. (Obra original publicada en 1920).
Guerra, A. M., Moreira, J. O., Oliveira, L. V., & Lima, R. G. (2017). (e Narrative Memoir as a Psychoanalytical Strategy for the Research of Social Phenomena. Psycholo#, 8(8), 1238-1253. https://doi.org/10.4236/psych.2017.88080
Huculak, S., & Mclennan, J. D. (2010). "(e Lord is my shepherd": Examining spirituality as a protection against mental health problems in youth exposed to violence in Brazil. Mental Health, Religion & Culture, 13(5), 467-484. https://doi.org/10.1080/13674670903406096
Lagoas, J. M., & Chatelard, D. S. (2019). Contribuições para uma Teoria Psicanalítica da Percepção: da regressão alucinatória à coisa do desejo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 35(e35432), 1-12. https://doi.org/10.1590/0102.3772e35432
Leal, D. M., & Macedo, J. P. (2019). Os discursos protetivos e punitivos acerca dos adolescentes em medida de internação no Brasil. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 17(1), 207-221. https://doi.org/10.11600/1692715x.17112
Luz, M. A. (2010). Cultura negra e ideologia do recalque. Pallas.
Maldonado, G., & Cardoso, M. R. (2009). O trauma psíquico e o paradoxo das narrativas impossíveis, mas necessárias. Psicologia Clínica, 21(1), 45-57. https://doi.org/10.1590/S0103-56652009000100004
Marinho, C. H. (2004). Viúvas de gangues: o universo interdito da violência urbana juvenil [Tesis de maestría no publicada]. Universidade Federal do Ceará.
Oliveira, M. C. S. L. de, Costa, D. L. P., & Camargo, C. K. de. (2018). Infração juvenil feminina e socioeducação: um enfoque cultural e de gênero. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 18(1), 72-92. https://doi.org/10.12957/epp.2018.38110
Reis, E. S. (2004). Corpo e memória traumática [Ponencia]. I Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e VII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental.
Ribeiro, F. M. L., & Minayo, M. C. de S. (2014). O papel da religião na promoção da saúde, na prevenção da violência e na reabilitação de pessoas envolvidas com a criminalidade: revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 19(6), 1773-1789. https://doi.org/10.1590/1413-81232014196.13112013
Secretaria de Vigilância em Saúde. (2018a). Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, 2011 a 2017. Boletim Epidemiológico, 49(27), 1-17.
Seligmann-Silva, M. (2000). A história como trauma. Em C. Nestrovski & M. Seligmann- Silva (Orgs.), Catástrofe e Representação: ensaios (pp. 73-98). Escuta.
Silva, B. F. A. da, & Guerra, A. M. C. (2017). Curso de vida e trajetória delinquencial: um estudo exploratório dos eventos e narrativas de jovens em situação de vulnerabilidade. Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp).
Souza, T. L. E. de. (2018). Meninas "invisíveis": a realidade da ressocialização das adolescentes na cidade de São Paulo. Cadernos de Gênero e Diversidade, 5(4), 160-183. https://doi.org/10.9771/cgd.v4i1.25535
Wachelke, J. (2018). Relações entre prioridades de valores de adolescentes e posições sociais de renda e escolaridade. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 16(2), 913-927. https://doi.org/10.11600/1692715x.16218